Celebrado em 10 de novembro, o Dia do Doente Auditivo é uma data dedicada à conscientização sobre as doenças que afetam a saúde auditivas e à importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A perda auditiva é uma condição mais comum do que se imagina e pode atingir pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos até idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% da população mundial apresenta algum grau de deficiência auditiva, e mais de 1 bilhão de jovens correm risco de desenvolvê-la por exposição constante a ruídos altos.
Neste blog, a UniCor explica como essas doenças se manifestam, quais são as principais causas e o que pode ser feito para preservar a audição — um dos sentidos mais importantes para a comunicação e a qualidade de vida.

O que são doenças auditivas?
As doenças auditivas são condições que comprometem parcial ou totalmente a capacidade de ouvir. Elas podem afetar diferentes partes do ouvido — externo, médio ou interno — e ter causas diversas, como infecções, traumas, fatores genéticos ou exposição a sons intensos.
Entre as mais comuns estão:
- Otite média: inflamação no ouvido médio, comum em crianças, que pode causar dor, febre e perda temporária de audição.
- Perda auditiva neurossensorial: ocorre quando há dano nas células nervosas responsáveis por captar e transmitir os sons. É comum no envelhecimento e na exposição a ruídos.
- Tinnitus (zumbido): sensação de zumbido ou chiado constante nos ouvidos, podendo estar associada a perda auditiva, estresse ou pressão alta.
- Surdez súbita: perda repentina da audição em um ou ambos os ouvidos, geralmente causada por infecções virais ou alterações vasculares.
- Perfuração do tímpano: ruptura da membrana timpânica devido a infecções ou traumas, prejudicando a percepção dos sons.
Essas condições variam em gravidade, mas todas exigem atenção médica, pois o tratamento precoce aumenta as chances de recuperação ou estabilização do quadro.
Sintomas que merecem atenção!
Muitas pessoas demoram a perceber que estão perdendo a audição. Isso acontece porque, na maioria dos casos, a perda é gradual e silenciosa. Alguns sinais de alerta incluem:
- Dificuldade para entender conversas, especialmente em ambientes com ruído;
- Necessidade de aumentar o volume da televisão ou do celular;
- Zumbidos constantes nos ouvidos;
- Sensação de ouvido tampado;
- Dificuldade em identificar sons agudos ou graves;
- Evitar interações sociais por não conseguir acompanhar diálogos.
Perceber esses sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda. O diagnóstico é feito por meio de exames simples, como a audiometria, que avalia o nível de audição e identifica possíveis perdas auditivas.

Principais causas das doenças auditivas
Os fatores que levam à perda auditiva são variados e podem estar relacionados tanto a condições de saúde quanto a hábitos cotidianos. Entre os mais comuns estão a exposição a sons altos, como o uso de fones de ouvido em volume excessivo e a permanência em locais muito barulhentos, como shows, trânsito e fábricas, que danificam as células auditivas. Infecções mal tratadas, como otites e sinusites recorrentes, também podem comprometer o ouvido médio. O uso incorreto de objetos no ouvido, como hastes flexíveis, pode empurrar a cera para dentro e causar lesões.
Além disso, doenças crônicas como diabetes, hipertensão e colesterol alto afetam a circulação sanguínea e prejudicam a oxigenação do ouvido interno. Fatores genéticos também têm um papel importante, pois algumas formas de surdez são hereditárias e podem se manifestar ainda na infância. Por fim, os efeitos colaterais de certos medicamentos, como antibióticos e diuréticos usados por longos períodos, podem causar danos auditivos.
Como prevenir e cuidar da audição?
O papel da conscientização!
O Dia do Doente Auditivo é uma oportunidade para reforçar que a prevenção e o diagnóstico precoce podem mudar vidas. Ainda há muita desinformação sobre o tema, e muitas pessoas convivem com limitações auditivas sem saber que existem tratamentos e aparelhos modernos capazes de restaurar a capacidade de ouvir.
A UniCor reforça a importância do acompanhamento médico e da inclusão de exames auditivos nas rotinas de saúde. Ouvir bem é fundamental para manter o equilíbrio, a comunicação e a qualidade de vida em todas as fases da vida.
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